Um dia sonhei com o meu Mestre, oferecendo-me um objeto carregado de força ancestral, algo que se materializara em meio a um torvelinho de luz dourada na palma da mão dele, bem diante dos meus olhos. Quando a névoa se dissipou e pude ver melhor, notei que era uma medalha muito bonita, com aparência bem antiga e gasta pelo tempo, detentora de uma magnificiência e dignidade tão evidentes que saltavam aos olhos. No centro pude reconhecer o ÔM em sânscrito ( dêvanagarí, ) símbolo universal do Yôga.
Foi apenas um sonho sem nenhuma intenção a precocgnição. Mas um fôra nítido e forte,cuja lembrança permaneceu clara em minha memória por muito tempo.
Passaram-se anos, fui várias vezes à Índia. Nos Himalayas freqüentei um conceituado mosteiro, onde tive várias modalidades de Yôga. Lá havia uma biblioteca com obras raras e preciosas, algumas muito antigas. Foi remexendo em um desses livros que encotrei o ÔM com um traçado que me fascinou. Era esteticamente superior aos que habitualmente aparecem na maior parte dos livros de Yôga. Havia uma harmonia e um equilíbrio impressionantes. Deixei-me viajar por dentro de suas linhas de força e entrei em meditação profunda enquanto o contemplava.
Terminada a experiência, eu estava arrebatado por esse símbolo incrivelmente forte. Não resisti e fotografei-o. Chegando ao Brasil, mandei fotografar e fotolitar o ÔM. O resultado foi surpreendente. As pequenas irregularidades da impressão antiga e do papel rústico ficaram bem pronunciadas. O contorno do Ômkára adquiriu uma aparência ainda mais ancestral e desgastada pelo tempo. Ficou tão bonito que os meus alunos e demais instrutores, todos queriam uma cópia. Tentaram....
Leia mais sobre este tema no Livro Tratado de Yôga pág. 216 do Educador DeRose.
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